21 fevereiro, 2011

Vereador quer CPI para apurar problemas na saúde


O vereador Erasmo Maia (DEM), disse em aparte, que vai pedir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar problemas que vem ocorrendo na gestão da saúde pública em Santarém, ele justifica o seu posicionamento, a partir da recente prisão da diretora do Hospital Municipal, Ana Claudia, que retrata segundo ele, “o cuidado que o governo tem com a população”, ironizou.
 Para Erasmo, é insustententável neste momento a permanência do atual secretário municipal José Antonio Rocha, na gestão da saúde local.
O posicionamento de Erasmo ganhou respaldo de seu colega de bancada Henderson Pinto (DEM), que também concorda com a criação da CPI, “para que a Câmara, não seja acusada de omissão com relação aos problemas que vem ocorrendo com a saúde pública. 

Na indicação não foram ouvidos

O presidente da Câmara José Maria Tapajós (PMDB), disse na Tribuna que ele e seu colega de partido Mauricio Corrêa, não se sentem responsáveis pela indicação do atual secretário José Antonio Rocha, pois não foram ouvidos pela direção do partido com relação a isso.  

Faltam enfermeiros

O vereador Reginaldo Campos (PSB), relatou que esteve recentemente no Hospital Municipal e constatou as dificuldades que aquela unidade de saúde está passando, com relação ao atendimento aos pacientes. “Precisamos tomar medidas urgentes para que a população não sofra com a falta de gestão, está faltando pessoal qualificado para trabalhar no Hospital Municipal”, assegurou. Ele citou como exemplo a falta de técnicos na área de enfermagem, o que faz com que a população fique esperando por muito tempo para ser atendida.
Reginaldo defende que haja uma reunião com a presença dos vereadores, prefeita, secretário de saúde e todos os responsáveis por esse setor, “para que soluções sejam discutidas de forma responsável”, argumenta. 

Médicos do SUS estão cobrando por fora

Como se não bastasse os graves problemas que vem ocorrendo com a saúde pública em Santarém, o vereador Nélio Aguiar (PMN), denunciou na Tribuna que médicos credenciados pelo SUS, estão cobrando por fora, para prestar serviço à população.
Ele citou que recebeu uma mãe desesperada chorando, cuja filha, segundo ele foi ao hospital Imaculada Conceição para ter uma criança. ”O médico falou que não poderia ser o parto normal, teria que ser cerária e cobrou R$ 1,2 mil dessa família.
O vereador alerta que tanto o parto normal com a cesariana, tem amparo legal de atendimento pelo SUS e pediu à população que não cai na famigerada Cobrança Por Fora (CPF).
Nélio Aguiar garante que essa cobrança por fora é antiética, fere o Código de Ética Médica, fere também a Constituição e a Lei Federal do Sistema único de Saúde. “É um crime federal e a qualquer hora uma pessoa dessas pode ser presa”, ressalta. 
O parlamentar garante que a Cobrança Por Fora (CPF), está acontecendo não só nos hospitais credenciados, mas dentro do Hospital Municipal também.

Jornada ortopédida

A vereadora Marcela Tolentino (PDT), chamou a atenção para a necessidade urgente de uma jornada  cirúrgica ortopédica no hospital municipal, pois segundo ela este é um dos problemas mais graves há pessoas que estão na fila de espera para serem operadas, com fraturas em determinadas partes do corpo, sem que o problema seja corrigido.
Marcela alertou para o trabalho subumano de funcionários do hospital municipal, que trabalham horas seguidas, sem ter como serem substituídos nos plantões, em função da falta de pessoal qualificado para o exercício da atividade profissional.
A vereadora culpou os prefeitos da região Oeste do Pará, que mandam seus pacientes para serem atendidos no hospital de Santarém, sem bancarem os cursos e por procedimentos simples, que poderiam  ser atendidos em seus municípios.
Fonte: ASCOM/CMS

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