19 agosto, 2010

Presidente do DEM chama Dilma de "mentirosa"

O presidente do DEM, Rodrigo Maia, chamou nesta quarta-feira a candidata Dilma Rousseff (PT) de "mentirosa" por ter afirmado durante debate realizado pela Folha/UOL que o DEM quer acabar com o ProUni (Programa Universidade para Todos). Em duros ataques à candidata, Maia disse que Dilma mostrou sua personalidade "falsa" ao apresentar informações manipuladas no debate.
"Apesar de uma neo-petista, ela consegue ser uma antiga mentirosa como faz o PT na política. Essa informação que ela deu é falsa, mentirosa, tão irresponsável que é capaz de rubricar sem ler, como fez com o seu programa de governo. É igual ao presidente [Lula], capaz de editar um decreto sem ler."
Maia negou que o partido tenha pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) na Adin (Ação Indireta de Constitucionalidade) sobre o programa para suspendê-lo. O presidente do DEM afirmou que o questionamento foi técnico, por isso Dilma "deturpou" a informação. "Ela é capaz de dar uma informação sobre Adin sem ler, apenas por uma fofoquinha de um assessor de plantão."
No debate, Dilma disse que o DEM entrou na Justiça para acabar com o programa. Serra contra-atacou, lembrando de votações em que o PT, quando na oposição ao governo Fernando Henrique, foi contra proposições do governo. O candidato disse que o DEM apenas questionou aspectos inconstitucionais do programa, sem pedir sua extinção.
Ataques
O debate promovido pela Folha e UOL foi marcado pelo enfrentamento entre os candidatos à Presidência. Atrás nas pesquisas, Serra subiu o tom das críticas contra Dilma, o que agradou ao PSDB.
"A fase do bom-mocismo é preliminar. Tem que bater no modelo e colocar à luz os equívocos do governo mostrando as diferenças entre os dois projetos", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Para a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que integra a campanha de Serra, o candidato deve adotar postura mais agressiva daqui para frente. "Mesmo ele não batendo no Lula, está mostrando o que precisa ser feito no país. Ele tem que se contrapor a ela, não tem alternativa. Você tem que mostrar a sua diferença da imagem, do projeto, da história. Tem que botar essa diferença agora."
Dias criticou o jingle utilizado por Serra no programa eleitoral do rádio e TV, no qual pede "Zé" no lugar do presidente Lula. Na opinião do tucano, o candidato não deveria utilizar o nome do presidente em seu programa eleitoral. "Eu acho que adversário se ignora. Não é uma peça publicitária que eu assinaria."
Em defesa de Dilma, o deputado Ricardo Berzoini (SP) também subiu o tom nos ataques a Serra. "O governo dele, em São Paulo, aumentou impostos e pedágios, privatizou empresas, piorou a educação e a saúde. O pior do pior. Então, quanto melhor, melhor (PT). Quanto pior, melhor (PSDB)", afirmou via twitter.
FONTE:
www1.folha.uol.com.br

18 agosto, 2010

Obras do PAC continuam paralizadas.

VEREADOR ERASMO MAIA (DEM) - Na tribuna fez um desabafo ao lamentar o que ele denominou de “abandono com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no bairro do Uruará.”
Erasmo assegura que esteve em visita ao bairro e constatou que todo o investimento iniciado na construção dos imóveis está abandonado, “servindo de local para bandidos que utilizam drogas e serve também como motel”, afirmou. “Infelizmente há bastante tempo que essa obra está paralisada e o governo não dá nenhuma solução, isso é dinheiro da população que está sendo colocado lá e não está sendo utilizado”, denunciou. O parlamentar afirma que o governo continua pagando o aluguel das residências das famílias que foram removidas do local, quando segundo ele, poderia estar fazendo essa economia. “Lamento pela paralisação, pois acredito que, quando a obra foi iniciada foi para dar solução a um problema que tinha a população e hoje vemos que não houve solução nenhuma, ao contrário a população continua sofrendo e cobrando a conclusão das obras e nós enquanto parlamentar, representante dessa gente, faço um apelo ao governo municipal para que dê uma solução imediata, concluindo a obra e entregando aos que tem direito nas residências hoje abandonadas”, concluiu Erasmo Maia.