28 janeiro, 2011

Lira Maia: “Obras do pac são uma vergonha em Santarém”

Lira Maia: "Não estou interessado em cargos, temos que reivindicar obras"

O deputado federal Joaquim de Lira Maia (DEM), em entrevista exclusiva

O deputado federal Joaquim de Lira Maia (DEM), em entrevista exclusiva `nossa reportagem, fala da base firme que construiu no governo Jatene, segundo ele, “fruto de uma conciliação entre Lira Maia, Alexandre Von e Helenilson Pontes, pois o governador Jatene recomendou que nós conversássemos e dentro do critério de conciliação, definíssimos o máximo possível de pessoas de santarém e região”. Na entrevista exclusiva, Maia fala do PAC em Santarém, na sua opinião, “uma vergonha”. Leia a entrevista exclusiva:
Jornal O Impacto: Como o senhor avalia o governo municipal, o secretário Everaldo Martins afirmou que Santarém vai ser transformada em um canteiro de obras.
Lira Maia: Sou suspeito em avaliar esse governo. A população de Santarém é que deve avaliar. Aliás, que os mapas de votação da última eleição são o retrato, mostram o nível de satisfação que a população está com o governo municipal. Vou torcer para que surja o canteiro de obras, porque Santarém merece, agora que seja concluido, tecnicamente referendado.
Jornal O Impacto: E as obras do PAC?
Lira Maia: Na minha opinião, a obra do PAC do bairro do Uruará é uma vergonha Nacional! As famílias continuam sofrendo, quase trinta milhões de reais passaram pelo caixa em Santarém e ninguém vê resultado prático desse trabalho. Eu não quero me colocar na condição de crítico desse governo; vou torcer e contribuir no que for possível para que essas obras realmente venham a acontecer.
Jornal O Impacto: Seu partido, DEMocratas, faz parte da base do governo Simão Jatene. Como o senhor avalia a atuação do Governador até agora?
Lira Maia: Avalio como positiva. Graças a Deus, o nosso partido, DEM, está muito bem. Nós ganhamos eleição juntos, o governador Simão Jatene está montando sua equipe de acordo com as conversações que temos feito, a nível de partido.
Jornal O Impacto: Como o senhor analisa as críticas de que Santarém ficou esquecida no governo Jatene?
Lira Maia: Eu  te pergunto o seguinte: o que significou para Santarém duas principais secretarias do governo anterior e qual foi o resultado que deu o chefe da Casa Civil, da titular da Secretaria da Pesca e o vice-governador terem sido de Santarém? Então, na minha opinião, como aliado político que sou, não estou apenas interessado em cargos, nós temos que reinvindicar obras e serviços em benefício da região. Então, esse é meu papel. Agora, lógico que a direção dos órgãos está sendo combinada conosco, tanto é que está aqui um equívoco (mostrando a página do Diário Oficial do Estado) que foi desmanchado. A presidente da Funcap nomeou uma pessoa (Ana Júlia Simões Hamad) sem combinar conosco. Logo após, saiu a nota no Diário Oficial exonerando esta pessoa e nomeando outra, que nós sugerimos (Rosângela Maria Couto Sales).
Jornal O Impacto: Esta é a prova concreta do prestígio que o DEM possui no governo Jatene?
Lira Maia: Veja bem: eu não faço política para querer demonstrar prestígio, eu acredito que a política é o exercício que se faz no sentido de tentar ajudar ao máximo possível o nosso trabalho em Santarém e na região. Faço isso desde que eu entrei na política e continuo com essa conduta. A questão de cargos em órgãos, indicações, essas coisas todas, é uma consequência. Lógico que temos que colocar nos cargos certos as pessoas certas. O que nós não podemos é usar o critério de prestigiar apenas aqueles que balançaram a bandeirinha do partido. Acredito que o “companheirismo” é muito importante, eu não abro mão disso, tanto é que as pessoas que estão conosco, em nosso grupo íntimo, todas elas recebem nossa maior atenção, mas não devemos esquecer de conciliar a posição política com a capacidade técnica-administrativa. O exmplo está aí, o desastre que aconteceu no governo anterior; a governadora Ana Júlia com certeza perdeu eleição por conta da ineficiência, da incompetência, pela falta de cuidado em colocar pessoas certas e habilitadas nos lugares que deveriam ocupar.
Jornal O Impacto: O senhor, particularmente, não tem interesse em ocupar cargos no governo Simão Jatene?
Lira Maia: A imprensa, em momento algum vai noticiar que eu, Lira Maia, estou interessado em disputar esse ou outro cargo com fulano de tal! O que eu acho é que o Governador está corretamente montando um governo de conciliação. A idéia do Governador é fazer um trabalho importante, embora a gente sinta que ele está com mãos e braços atados porque o estado do Pará ficou rigorosamente destruído; todas as instituições passando por extremíssima dificuldade; com o Estado devendo inclusive muita dívida que não está empenhada, não está reconhecida. Realmente um desafio muito grande. O governador Jatene tem o estilo que eu tenho. Não adianta sair falando da vida dos outros, o que temos que fazer é tentar buscar soluções.
Jornal O Impacto: Você acredita no governo de Simão Jatene? Ele será bom para a região Oeste do Pará?
Lira Maia: Eu tenho muita esperança nesse governo e vou contribuir ao máximo. Lógico que vamos sugerir as pessoas que a gente puder pra dirigir de forma conciliável, combinada conosco. Não tenho nenhuma pretensão em ser mandão e também não quero nenhum centavo de nenhum órgão. Pelo contrário, quero que funcionem bem. Muita coisa tem que ser moralizada nesse Estado.
 Por: Carlos Cruz/Jornal o Impacto

25 janeiro, 2011

DEM pede ao STF votos de candidatos cassados

O Democratas (DEM) protocolou hoje uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que sejam atribuídos ao partido ou à coligação os votos obtidos pelos candidatos que tiveram os seus registros cassados após a eleição.

Uma decisão de Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do ano passado concluiu que os votos dados a esses candidatos não deveriam ser computados. No final de dezembro, o DEM já tinha pedido ao STF que garantisse o direito de o partido herdar os votos dos candidatos com registro negado. Os pedidos deverão ser analisados em fevereiro, quando os ministros do Supremo voltarem de férias.

(Agência Estado)